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25 de julho de 2008

Terra da Garoa


Garoou porra nenhuma.

Fui a São Paulo, cidade que eu quero morar assim que eu virar uma mulher independente e bem sucedida, com cacife suficiente pra sair de casa e deixar meus pais bem.

Então vai demorar, hehe.

Adorei lá. Minha cara, parece que tem escrito "Laiza Machado" em cada esquina, mas só fui em lugar legal, nem fui nas favelas, nem fui lá pro fim de Jabaquara, que descobri que é onde tem as "quebrada" de lá.

Pois então, para uma baiana, que não curte praia e gosta de frio, Sampa é o que há. Frio pra porra naquela cidade, dormia com 5 edredons, 'tá ok, dormi em Riberão Pires, mas enfim, tudo é frio lá. Começando pelas pessoas, todo mundo só dá um beijinho, gente! Toda hora virava o rosto pra dar mais um beijo e ficava lá com minha grande cara de tacho.

Não dá pra andar de scarpin na Augusta, além de cansar, pode soltar no meio do nada e você ficar sem sapato.

As pessoas geralmente não almoçam! Um bando de colonizado [ hehe], não só meus amigos que reparei isso, não ligam de não comer comida, só se come lanche lá gente, bom prato com arroz e feijão, só em momentos especiais.

Shopping, descobri o que é shopping de verdade lá, aqui em Salvador o que mais se aproxima é o SSA shops mesmo, o resto é o resto, só serve pra ser frequentado pelos bondes em geral por ae.

As pessoas se vestem bem melhor, claro o frio ajuda, mas até os menos abastados se vestem melhor e têm mais senso quando ficam na frente do guarda-roupa.

Óbvio que emos, otakus, indies, from u.k, se vêm aos montes por lá. Fiquei assustada é com a quantidade de bee, tem viado pra dar, vender, emprestar, alugar, em todos os cantos, encantos e axés. Sabia que tinha muito, mas não sabia que era tão tão tão forte. Fiquei com saudade da machesa dos baianos, do " meu bahia, time da desgraça", " véi, tomar no meio do seu cu, seu viado", tomar no cu lá nem é mais xingamento, é tendencia. Salvo algumas exceções, caso algum paulistano macho queira mostrar sua machesa aqui, relaxe, encontrei alguns machos por lá, sei que existem, só estou dizendo que estão em extinção.

Bairro Japa, passei por lá poucas horinhas, mas o suficiente pra saber que ficou no meu coração forever and ever straight my heart, e que quero ver muitas mais vezes velhinhos falando japonês nas praças, comendo sushi de qualidade e tomando cerveja japonesa, que é uma das melhores que já tomei nessa minha parca vida.

Aquelas divagações filosóficas deixo pra serem ao vivo, descobri que sou chata pra caralho e aqui vai um trecho de minha chatice na conversa com uma amiga antes d'eu viajar:
...

Iii gente, nem dá, ouvi tudo agora e não seria legal ficar na internet o que eu penso sobre príncipe maluco, príncipe charles, paus em geral e coisas do tipo.
Me chama pra beber que eu falo tudo ao vivo, fica a dica.
Beijos, e se você não foi a Bahia, nego... então vá, ou não.

4 comentários:

  1. É que é assim: todas as bordas de São Paulo têm favelas: Zona Norte, Zona Leste, Zona Oeste e Zona Sul, que é o fim do fundo de São Paulo, o Depois do Jabaquara - a.k.a. Capão Redondo e Campo Limpo.

    :)

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  2. vixi nossa senhora estava rodeada de pobre e nem sabia

    huauhauahuahuhauhauhauhahuauhahuauhauha

    me sauva mel dels!

    =p

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  3. Achei Cinderela na Augusta de scarpin de cristal.

    Beijos

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  4. Você ainda não conheceu nada, meu bem.

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e o que você tem a dizer????