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7 de setembro de 2007




Pare de ver filmes franceses!



Os franceses são os melhores marketeiros que existem na face da terra! Eles só servem como instrumento auto-referenciador do indivíduo que não é francês, exceto alguns americanos, ingleses, italianos e alemães. Mas de resto, para todo o mundo eles só servem para uma única coisa: nos depreciar!

Nos depreciar sim, primeiro por não sermos franceses; segundo por não falarmos francês e terceiro, por consequência da 1ª e 2ª causa, não sermos esnobes e chiques.

Porém como não ter essa patologia maldita ocasionada pelo Aedis Francispsi? Ter orgulho nacional ajudam, mas desde pequeno - ao menos no Brasil - é meio difícil ter orgulho nacional, os governantes (sic) não nos deixa muito orgulhosos, mas isso já é outro assunto. Se exaltassimos a cultura nacional ajudaria...

É... mas... não temos grandes filósofos brasileiros, que eu saiba... Sim, estou em total acordo que Carlos Drummond, Machado de Assis, Lispector ( ah! ela é ucraniana!), Lima Barreto, João Cabral e vários outros fazem a gente encher o peito e dizer:- Eu sou brasileiro, com todos os bs, ls, ss e etc. Hehe, Brinks! Não é bem assim, na verdade não estou nem aí para isso! Embora eu adore esses meus compatriotas eles não me fazem sentir orgulho daqui - alguns até contribuem para tal.

Mas aí, voltando aos franceses, desde, acho, não sei, não faço história, mas enfim, acho que desde a Idade Média, o Reino dos francos é pautado em luxo e riqueza.

Nós fomos acostumados, deste modo a achar os franceses o supra-sumo da beleza. Ok, que com o Louis Garrel na frente é bem difícil descordar. Todavia, eles são "gente como a gente", embora se vistam e comam bem melhor.

Então, essa é a questão! De cunho, diria, sociológico... o que faz dos franceses serem melhores que o resto do mundo inteiro? Seria somente uma mega e antiquissima* estratégia de marketing? Ou será que todo aquele rebuliço que aconteceu na época moderna fez com que o povo ficasse diferente?

É mas aí volto nos filmes, embora os costumes sejam diferentes, a sociedade é a mesma. Com tudinho que a mediocriadade humana tem direito. Eles apesar de Rousseau e Sartre e tantos outros, eles apesar de tudo isso, se dividem [ no sentido da gestalt cof cof] e separam as pessoas, não as compreendem, se comparam e todas as outras coisas que ao mesmo tempo constrói e destrói o humano.

Na verdade, era para eu ter começado " Não exalte os franceses!" Infelizmente você nasceu em um país subdesenvolvido, tropical e não pode se vestir que nem eles e ainda o vinho nacional daqui é não é tão bom quanto o nacional de lá.

Mas a terra que você nasceu foi essa e querendo ou não ela interfere na sua persona. Não estou aqui querendo começar um discuros ufanista - seria de todo incoerente - mas " vélho, fudeu 'cê nasceu brasileiro e acabou!"

Brincar, atuar, tudo bem mas ser você não será.

Aceitar é complicado, parece muito mais bonitin falar "bonjour ao invés de "bom dia", mas é melhor que falar " guten tag" [ hehe, mas isso já é outro assunto, e só coloquei isso aqui para eu me amostrar e dizer que "falo" francês e alemão]

A comparação é o filho bastardo, a ovelha negra do convívio em sociedade. Pena que a gente se dá conta disso depois de um tanto quanto crescido e ter tomado vários tapas, depois de diversas mutilações.

E nem vem dizer que você não se compara que eu também quero saber o genérico do prozac que você anda tomando.

Mas sei lá... reflitam...

[ agora devia tocar aquelas músicas tipo new age, tipo elevador hehe]


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* reparem que eu já antecipei a morte do trema.

obs.: eu escrevi isso na madrugada de hje, depois de assistir pela trocentézima vez "os sonhadores". Se incoerência ´já é meu sobrenome, imagine tarde da noite e eu tentando dormir?





beigosemeusameabusamechamadeC&A.

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